quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

domingo, 27 de janeiro de 2008

Almas Gémeas


"(...)As almas gémeas quase nunca se encontram, mas, quando se encontram, abraçam-se. Naqueles momentos em que alguem diz uma coisa, que nunca ouvimos, mas reconhecemos não sei de onde. E em que mergulhamos sem querer, como se estivéssemos a visitar uma verdade que desconfiávamos existir, de onde desconfiamos ter vindo, mas aonde não tinhamos conseguido voltar. O coraçao sente-se. A alma pressente-se. O coração anda aos saltos dentro do peito, a soluçar como um doido, tao óbvio que chega a chatear. Mas a alma é uma rocha branca onde estão riscados os sinais indeleveis da nossa existência. Gémea nao é igual. É parecida. Nao é um espelho. É uma janela. Nao é um reflexo. É uma refracção. (...) O desejo de encontrar uma alma gemea nao é o desejo de reafirmarmos a unicidade da nossa existência através de outro que é igual a nós. É precisamente o contrário. É poder descansar dessa demanda. No fundo, todos nós duvidamos que tenhamos uma alma. Senão não falávamos tanto dela. Uma alma gémea é a prova que não estamos sozinhos. (...) O estado normal de duas almas é o silêncio. Nao é o "não ser preciso falar" - é outra foma de falar, que consiste numa alma descansar na outra. Nao é a paz dos amantes nem a cumplicidade muda dos amigos. Nao precisa de amor nem de amizade para se entender. As almas acharam-se. Não se esforçaram. Estão. E essa é a maior paz do mundo. Como é que um ninho pode ser ninho doutro ninho? Duas almas gémeas podem ser. Como é que se reconhece a alma gémea? No abraço. (...) Quando duas almas gémeas se abraçam, sente-se o alivio imenso de não ter de viver. Não há necessidade, nem desejo, nem pensamento. A sensação e de sermos uma alma no ar que reencontrou a sua casa, que voltou finalmente ao seu lugar, como se o outro corpo fosse o nosso que perderamos desde a nascenca. (...) As almas gémeas revelam-se uma à outra. Não são iguais. Mas revelam-se de forma igual. Como se tivesse surgido, de repente, uma lingua que só os dois conseguissem falar. Toda a angustia do eu se dissipa. É-se inteira e naturalmente aceite. Sem perguntas. Sem condições. Sem promessas. E mergulha-se no outro como se já não fosse preciso existirmos. MEC

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Solidão Acompanhada

Uma das coisas que gosto de fazer quando vou almoçar ou jantar fora, é observar quem está à minha volta.
E não consigo deixar de me impressionar com os casais que conseguem estar refeições inteiras sem conversarem um com o outro, ou sem pelo menos trocarem um unico sinal de afecto.
E este fenómeno não tem idade! Vejo casais de 60, 40, 30, 20 anos!

É um sinal preocupante. Em que se deveria pensar ... Serão felizes? É só um dia menos bom? porque é que se vai jantar fora com alguém com não se quer falar?

Se calhar apenas preferem ser sós acompanhados.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Sou eu assim ....

Fim de Semana



Cada vez mais gosto e dou valor aos fins de semana!
Que bom que é ter a sensação do não fazer nada, ou só fazer o que nos dá prazer. Dormir, ler, estar com os amigos, ouvir música, dançar, aproveitar a luz e o calorzinho do sol, contemplar o que nos acalma.


O grande objectivo por agora é conseguir que o stress da semana não os invada ...






domingo, 13 de janeiro de 2008

V

Finalmente dormi!
Ontem foi um dia cheio.
De manhã baixa, torradinha no Majestic, Serralves e Parque da Cidade
À tarde Miguel Bombarda com inauguração das Galerias, e lanche com Scones na Rota do Chá.
À noite jantar com as meninas cá em casa com receita nova (muito boa !!)

A seguir dormir, dormir, dormir... Não foi muito, mas pelo menos seguidinho sem acordar de madrugada!

Viva a V !!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Há pessoas que se esquecem que ...

O destino não reina sem a cumplicidade secreta do instinto e da vontade